12 julho 2009


Ouvimos só o que queremos ouvir, não necessariamente o que está a ser dito.
Desmitificamos palavras ao nosso belo prazer.
Perguntas simples:

- O eu Real ou o eu Imagem?

Atribuímos segundas intenções, ideias pré-concebidas pelo que é considerado normal.

Se me quiseres ouvir, direi-te:

- Sem nada a acrescentar... só quero que digas que gostas de EU!

Sem mais... só isto, tão simples.

E montamos o caos.
Geramos histórias, certificamos mitos.
Contamos sonhos como se de realidades se tratassem.
Juramos mentiras, rompemos verdades.

Tu não falas e eu vou calar a vontade de te entender.

Grande verdade, soberana sobre todas as outras...
Não se fala de gostar, não se explica nem se questiona o sentimento.

Gostasse...
Sentimos o gostar...
Não é preciso ouvi-lo...
Só senti-lo.

Como li não sei onde:

"No dia que te perguntares se és feliz e o tentares explicar...
... nesse mesmo dia deixarás de o ser."

Tenta que te expliquem o gostar e deixarás de o sentir.


Tudo é menos que nada, quando o diálogo passa a monólogo e eu só oiço a minha voz á procura do caminho certo.

Dєiα ツ

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