06 maio 2015

Falando de erros!


Tenho um doutoramento em erros!

Erro a torto e a direito, erro como se não houvesse amanhã.
Na maioria dos casos são cagadas monumentais que merecem destaque nas primeiras páginas dos jornais.

- Qual erro? Não estou mesmo nada a ver!
- Na Av. de Ceuta dei um beijo a um policia para não ser multada!
 O Sr. policia era muito giro e eu estava muito bêbeda. 

Tenho erros que de tão insignificantes que nem valem a pena ser mencionados.

- Conta um!
- Não sabes que fui apanhada pelas câmaras de segurança 
de um estacionamento a trocar de roupa!?

Existem igualmente os erros que me fazem agua na boca.

- Erros doces?
- Uiii...
  Se eu falasse dos meus doces erros!

São os meus preferidos.
Descrevendo em passos fáceis os erros doces:
Estes por norma são fortuitos, e merecem toda a minha atenção.
Estou eu fina e fofa, sossegadita da vida e de repente qual abdução ao contrário, passa-me um tentação pelas vistas e eu que nem sou nada de cair na tentação do corpo e da mente...

- Red Bull dá-te asas!
- Qual Red Bull, qual quê! 
  Ele deu-me um par de cornos não foi asas.. tá louco!

... Lá vou eu ver o que me espera do outro lado da esquina que a tentação dobrou!
De inicio até fico na duvida se devo ou não meter-me por aquele atalho, mas como prudência nunca fez parte do meu vocabulário, lá continuo eu a "perseguir"/prosseguir.

- A louca!
- Deu a louca e outras coisas mais que não posso descrever aqui,
 senão tenho de meter isto para maiores de 18 anos!
Ora vamos lá continuar... 

Dobro a esquina, persigo por atalhos enlameados e chego ao erro, que daqui para a frente toma todas as formas desconcertantes de um fogo de artificio descontrolado.
Perco a noção do tempo e da forma, do certo e do errado e deixo-me levar pela paixão.

- Pela "paixão"?!
- Sim pela paixão. Apaixono-me por todos os 
meus doces erros nem que seja por umas horas.

É essa paixão cega que me faz ser feliz e apostar tudo, quando sei que está tudo perdido á partida.
Reconheço o erro e insisto na sua existência, só porque sim, só porque me sabe bem.
E o erro perdura "quantum sufficit"*, para que fique recordado nas cicatrizes da minha memória.

- Tens errado muito ultimamente?
- Sim, tenho-me apaixonado muito ultimamente! 


Dєiα ツ


*Quanto baste

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