21 julho 2015

Monopólio



As relações só por si nunca são fáceis.
Espera-se um início cor de rosa onde existem fadas e fogo de artifício. E basicamente durante algum tempo é assim. Depois vem o convívio do dia a dia e aí começam as dificuldades.
Adaptar duas personalidades a conviverem em harmonia, é como tentar meter o Rossio na Rua da Prata. ( eu sei que o provérbio não é assim). 
Começam as disputas de território, quem cede mais e quem conquista mais casinhas do Monopólio. 
Fazem-se empréstimos, concessões, negoceia-se as casas amarelas pelas laranjas e vai-se avançado jogada a jogada, passando pela casa da partida e ganhando um bónus extra ou um sentimento crescente neste caso. 
Para desequilibrar isto tudo e gerar o caos existe a casa da cadeia onde ficamos presos enquanto não sai o número mágico ou a carta que livre passe, esta pode ser comprada ao "adversário" por um preço considerável ou em troca da estação da Campanhã.
Isto numa relação encaixa naquele problema bicudo que por uma razão ou outra, assombra. Tentar ultrapassa-lo é uma questão de sorte ou de cedência.

Ou abrir a bancarrota e perder o jogo!
Afinal a vida é isso mesmo...
Um jogo!

Dєiα ツ

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