Sempre gostei da palavra "Sorrow".
Tem infinitas traduções e nenhuma delas faz jus ao seu real sentido.
Construí uma barreira no prelúdio da caminhada, ergui entre nós um muro.
E mesmo antes de saber que te ia amar, não dei hipótese e destruí a estrada.
Sobraram os caminhos de terra batida e a fissura na muralha.
Percorremos um campo de batalha que eu própria minei e me esqueci onde coloquei as bombas.
Com um cuidado, talvez exagerado, atravessamos arena.
A vida é um circo e eu sou o palhaço.
Rio para não chorar, pinto na cara um grande sorriso vermelho para esconder o ar taciturno.
O espectáculo tem de continuar.
Não fosse isto ser a vida real daria uma excelente personagem de uma tragédia Shakespeariana.
Loucos, depressivos, confusos, com tendências suicidas e demasiadamente apaixonados.
E no final viveram... desculpem ... morreram felizes para sempre.
Mas "atão" se não fosse complicado nunca seria épico!
E o que se quer é festas no corpo e um amor épico.
E o que se quer é festas no corpo e um amor épico.
Tendo dito isto, venham as muralhas, os atalhos, as bombas e os leões.
Eu só peço o sossego do teu abraço...
Eu só peço o sossego do teu abraço...
... o aconchego do teu corpo.
Dєiα ツ
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