Dizes baixinho, como em medo de que te oiçam...Sussurras-me ao ouvido sobre o doce e o pecado.
Crias fitas de cetim com o teu olhar, alicias-me a vontade de te reencontrar.
Relembras-me do nosso passado, das histórias criadas de um nada, modificadas pela vontade de um ser que não era.
Sonhos vividos nos sonhos, realidades de que nada serviam, a não ser servirem a nossa vontade de a realizar.
Chamas baixinho por mim do fundo do poço que te enterrei.
Entre os vários que vieram depois...
Entre de todos os que existiram...
Tu és o meu Caçador, e chegou a hora de te despertar!
Vive Caçador que através de ti, vivo eu!
Dєiα ツ